Reach RS2

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Você nunca ouviu falar em RS2? Então iniciaremos do princípio.

Vamos ser sinceros, você gasta uma fortuna para se formar na área, gasta dinheiro para entrar no mercado e quando chega a hora de escolher um equipamento GNSS RTK, você se depara com preços exorbitantes e incontestáveis. Parece errado pensar que fazer uma coleta de dados com precisão centimétrica necessita de um equipamento de R$ 30k a unidade e mais uma coletora.

O mercado estava saturado de profissionais utilizando GPS antigos, de quase uma década atrás, pois fazer este upgrade era algo fora de cogitação, financeiramente falando. Engenheiros, agricultores, paisagistas, arqueólogos e pilotos de drones simplesmente não tinham acesso a esse nível de precisão e recorreram ao uso de equipamentos antigos ou imprecisos que diminuíam sua produtividade.

E pensando nesse potencial em específico, a EMLID criou o Reach RS2. Um GPS RTK que obtém solução fixa em segundos e mantém um desempenho robusto, mesmo em condições desafiadoras. Precisões centimétricas podem ser alcançadas em distâncias de até 60 km no modo RTK e 100 km no modo PPK.

RS2: Especificações gigantes com um valor pequeno

GNSS: L1/L2/L5 e multi-feed antena. RTK/PPK/PPP

Cobrindo todas as maiores bandas utilizadas no Brasil, o Reach RS2 foi feito para você. Ter acesso a mais constelações significa que quando você estiver com um ponto obstruido por algum motivo, ainda sim haverá satélites suficientes para você ter uma localização precisa na sua coleta. 

O uso das bandas L1/L2 no GPS, GLONASS e BeiDou e L1/L5 no Galileo possibilitam obter uma solução fixa em apenas alguns segundos, mesmo quando a estação base está a dezenas de quilômetros de distância. A antena de alimentação múltipla com um centro de fase estável e rejeição de multicaminho garante que você obtenha sempre correções precisas e rápidas.

Agora você pode obter resultados com precisão de centímetros em qualquer lugar da Terra. Com suporte para múltipla frequência, os logs de dados brutos RINEX do Reach RS2 são compatíveis com OPUS, CSRS-PPP, AUSPOS e outros serviços PPP.

Autonomia RS2: 16 horas como RTK, 22 horas registrando dados brutos

Eu sei que você pensa que bateria interna pode ser um problema a longo prazo, mas a bateria interna do RS2 é uma LiFePO4 de grau industrial que suporta temperaturas altas e baixas e pode suportar até milhares de ciclos de recarga.

O Reach RS2 funciona por 16 horas continuas com modo RTK e 3,5G ativados, que basicamente é o modo que você usará diariamente. Se você só precisa registrar dados brutos no RINEX, o tempo de trabalho se estende para 22 horas.

Outros equipamentos têm “baterias que podem ser trocadas a qualquer hora”, mas para obter o mesmo tempo de trabalho do Reach RS2, você precisaria trocar as baterias duas vezes.

RS2

O Reach RS2 carrega rapidamente através de sua entrada USB-C e leva apenas 3-4 horas para uma carga completa de zero a cheio. 

Se você precisar estender o tempo de trabalho de mais de 16 horas, você pode conectar um Powerbank ou qualquer outra fonte de alimentação com saída USB-C de 6 a 40 V no conector de extensão.

Rádio LoRa: 868/915 MHz, nova antena com mais precisão

O rádio LoRa no Reach RS2 apresenta sensibilidade ultra-alta, mantendo a compatibilidade com os receptores Reach anteriores.

Conhecido por seu desempenho de longo alcance (alguns de nossos usuários o testaram até 20 km), o LoRa é usado para conectar o rover à base quando as correções fornecidas pela Internet (Ntrip) não estão disponíveis.

Antena LoRa – ela é robusta e ajustada com precisão especificamente para o Reach RS2.

Durabilidade RS2: IP67, resistente a quedas, 5/8”

O Reach RS2 foi projetado para ser resistente a impactos. O corpo principal é fabricado em um processo de injeção de duas etapas. Primeiro, a camada interna é moldada em policarbonato, um material extremamente durável que é usado em vidros à prova de balas (e Reach RS).

Uma entrada roscada de 5/8″ usinado em CNC de precisão é adicionado durante o processo de moldagem e se torna um com o plástico. Finalmente, a casca dura é coberta com um elastômero especial, formando um amortecedor ao redor de todo o dispositivo.

Comparado aos outros métodos de proteção de silicone convencionais, este método oferece mais resistência e melhor durabilidade. Todos os conectores são protegidos contra água e poeira com plugues de silicone.

ReachView: Colete e loque pontos no iOS ou Android

O software mais fácil de usar para o receptor GNSS RTK que está disponível para Android e iOS.

Com ReachView você pode coletar, editar e locar pontos, além de controlar todos os recursos do Reach RS2. Configurar uma estação base, registrar dados RINEX, configurar a saída NMEA—tudo pode ser feito no ReachView. Os geodados podem ser importados e exportados como CSV, DXF e Shapefile.

Blog Reachview

Diário GS – São Pedro da Serra

Diário GS

Fala galera, tudo bem? 

Aqui quem fala é o Felipe, técnico do suporte Geosurvey. Não nos conhecemos ainda, mas para tudo tem uma primeira vez, não é mesmo. 

Hoje vou levar vocês comigo em uma entrega técnica nas alturas, de verdade, em uma cidade que fica a 510 metros de altitude em relação ao mar e a 103 quilometros de distância de Porto Alegre. 

Atualmente 70% da economia do município é da agricultura, dedica-se ao poli cultivo colonial em regimes de minifúndios, destacando-se a produção de avicultura, suinocultura, carvão e comercialização de lenha, criação de gado leiteiro e o reflorestamento com plantio de mudas.

E neste ramo que nosso amigo entrará com seu novo equipamento e softwares. Quer saber mais sobre essa história? continue lendo 

EMLID RS2 + SOFTWARE GTOPO = SOLUÇÃO DENTRO E FORA DO CAMPO

Por ser um município localizado nas alturas, São Pedro da Serra possui muitas áres de dificil acesso, árvores gigantescas e até mesmo lugares próximos a cachoeiras. E para um trabalho assim, cheio de dificuldades e extrema resistência, nada melhor do que a linha Reach da EMLID. 

Os equipamentos EMLID Reach RS2 formaram uma dupla para entregar tudo que a tecnologia pode ofertar para o mercado topográfico. Com seu app nativo e excelente comunicação entre equipamentos, o RS2 é capaz de suprir todas as necessidades que possam surgir em campo. 

Dispensando o uso de uma Coletora e utilizando o software nativo da EMLID o conjunto de RS2 torna-se a opção mais versátil do mercado, tornando o dia-a-dia em campo muito mais rápido e incrivelmente menos cansativo, pois juntos, pesam menos de 2kg. Adicionados a um bastão de carbono então, mal da para perceber que eles estão junto com você na coleta. 

Diário GS

Assim como uma coleta precisa necessita de bons RTKS, um bom RTK precisa de boas baterias. E nesse ponto, o RS2 tem de sobra! 

Com sua bateria interna LiFePO4 o equipamento dura até 16 horas contínuas sendo usado como Rover e até 22 horas como Base. Já imaginou? poder trabalhar o dia inteiro sem se preocupar em trocar baterias ou parar para carregar. 

Podia passar o dia inteiro falando com vocês sobre essa incrível ferramente que a EMLID lançou ao mundo, mas o marketing aqui da Geosurvey vai me xingar por estar roubando o espaço deles. 

Então vamos para a segunda aquisição foco que se complementa com esse conjunto de RTKS EMLID.

PPP - para um trabalho onde a conexão seja instável

Como a região possui muitas áreas fechadas, interferência de sinal e até mesmo desníveis gigantesco que causariam uma perda de conexão. Optamos por entregar juntamente com os conjuntos EMLID uma versão vitalícia do software GTOPO. 

GTOPO é o primeiro software de gerenciamento de dados GNSS pós-processados criado no Brasil. O software realiza o processamento de dados GNSS PPK, fornecendo uma vista gráfica com linhas de base e referência (possibilitando cálculos de distância entre pontos), desenho de pontos em Autocad, geração de arquivo de coordenadas e geração de relatório de processamento com todas as informações.

Ou seja, é a solução perfeita para trabalhar em locais inóspitos e instáveis! 

Possibilitando o cliente trabalhar de forma offline e depois fazer a junção dos dados via PPP – Posicionamento por Ponto Preciso, necessitando de somente 1 ponto conhecido em toda a coleta. 

Bom, sem mais delongas, deixo abaixo o vídeo-diário que fizemos também!
Acompanhem nosso blog e nosso canal do youtube: 

Como escolher seu GNSS RTK

Como escolher seu GNSS RTK

O Sistema Global de Navegação por Satélite ou GNSS influencia todos os setores: navegação, agricultura, construção, arqueologia e até mesmo no ramo da aviação.

Sendo que no ramo da geomensura, tornou-se a ferramenta chefe de todo o procedimento da coleta de posições e dados sobre os mais variados projetos.

Neste artigo, descobriremos como o posicionamento GNSS e a técnica cinemática em tempo real (RTK) relacionada funcionam no mercado da topografia e geomensura.

E como funciona o posicionamento com GNSS

Antes de prosseguirmos com o RTK, é essencial entender a ideia geral por trás dos métodos de posicionamento. Todo o sistema GNSS é baseado na medição de quanto tempo leva para um sinal viajar de um satélite para o receptor. 

Você pode determinar sua posição no planeta, conhecendo as órbitas precisas dos veículos espaciais (as efemérides) e os tempos de viagem de pelo menos quatro satélites – para primeiro formar a área e depois determinar a localização exata encontrando o ponto onde todas as esferas se cruzam . Para obter uma visão mais detalhada do posicionamento, confira nosso vídeo Posicionamento com GNSS. 

GNSS RTK

Quando você determina sua posição, você pode se perguntar o quão precisa ela é. A maioria dos receptores GNSS ou GPS, como o que você pode encontrar em seu smartphone ou na maioria das plataformas robóticas, determina sua posição com precisão de 2 a 4 metros. Muito útil para você encontrar a loja que procurava, utilizando por exemplo o Google Maps. No entanto, a estimativa de precisão é muito baixa para usarmos em levantamentos topográficos, e então, qual seria a solucão? 

Usar um equipamento RTK

Real-Time Kinematic (RTK) é a técnica que elimina o máximo possível sw erross e fornece resultados precisos e dados de posição aprimorados com resolução de centímetros e até mesmo, em condições perfeitas, centésimos de milímetros (0.0001 cm)

Quando o sinal dos satélites viaja em direção ao receptor, ele percorre 20.200 km de ionosfera e atmosfera até a Terra. O efeito ionosférico diminui significativamente o sinal e também pode perturbá-lo no caminho. Além disso, muitos fatores, como nuvens, obstáculos e/ou magnetismo podem afetar o tempo de viagem e aumentar o erro de posição.

Para lidar com esses problemas, o RTK vem em socorro. Para RTK, você precisa de dois receptores GNSS: um ficará estático e se chamará de “estação base”, o outro estará em movimento e será o “rover”. Enquanto ambos os receptores observam os mesmos satélites simultaneamente, a estação base estática é colocada em um ponto com coordenadas conhecidas (um ponto de referência ou um ponto medido previamente).

Levando em conta as coordenadas conhecidas e recebendo sinais de satélite, a base transmite as correções para o rover em movimento. Desta forma, o rover pode obter um posicionamento preciso de um centímetro. A ideia é simples, mas o poder está na matemática aqui.

Você não precisa necessariamente de duas unidades para RTK o tempo todo. Você também pode executar RTK com apenas um rover. Nesse caso, você precisará de serviços locais que compartilhem correções de base pela Internet e são chamados de NTRIP. 

Atuando como uma estação base, o serviço NTRIP transmite as correções ao seu rover, dispensando que você tenha uma unidade como “estação base”. Se você precisar fazer um levantamento em uma área sem cobertura de Internet necessária para correções NTRIP, há outra solução para você.

A técnica PPK ou Post-Processed Kinematic funciona praticamente como o RTK, mas sem uma conexão em tempo real entre a base e o rover. Em vez disso, ambas as unidades registram dados brutos durante a pesquisa e, em seguida, esses logs são processados ​​juntos no software PPK. Precisando somente ter um ponto ja conhecido, para fazer o cruzamento das informações coletadas e informação já disponíveis.

Como escolher o melhor GNSS RTK

Os receptores RTK podem diferir pelo número de bandas de frequência com que trabalham. Existem receptores de banda única e multibanda para RTK. Ambos os receptores são capazes de precisão no nível do centímetro. 

A diferença é que mais fatores podem influenciar a solução de correção estável no receptor de banda única, como uma linha de base entre uma base e um rover, a visão do céu e o ambiente ao redor. Portanto, a escolha do receptor depende principalmente das suas condições de trabalho.

GNSS RTK

As unidades multibanda funcionam com várias bandas de frequência. Quanto mais sinais estiverem disponíveis, menos tempo será necessário para obter uma solução fixa. 

Atualmente, fazem parte do sistema GNSS os sistemas:

  • GPS – EUA;
  • GLONASS – Rússia;
  • GALILEO – Europa;
  • BEIDOU (COMPASS) – China;
  • SBAS (Sistema de correção de sinais). 

Os receptores multibanda Reach RS2 requerem ~5 segundos para obter uma solução fixa. Os receptores multibanda também podem manter a solução de correção confiável mesmo com uma visão do céu parcialmente bloqueada e trabalhar em uma linha de base mais longa. Para saber mais sobre a diferença, dê uma olhada em nosso artigo Single-Band vs. Multi-Band .

GNSS RTK

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Aproveite que estamos com uma super condição no conjunto de Emlid Reach RS2!