Diário GS – São Pedro da Serra

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Fala galera, tudo bem? 

Aqui quem fala é o Felipe, técnico do suporte Geosurvey. Não nos conhecemos ainda, mas para tudo tem uma primeira vez, não é mesmo. 

Hoje vou levar vocês comigo em uma entrega técnica nas alturas, de verdade, em uma cidade que fica a 510 metros de altitude em relação ao mar e a 103 quilometros de distância de Porto Alegre. 

Atualmente 70% da economia do município é da agricultura, dedica-se ao poli cultivo colonial em regimes de minifúndios, destacando-se a produção de avicultura, suinocultura, carvão e comercialização de lenha, criação de gado leiteiro e o reflorestamento com plantio de mudas.

E neste ramo que nosso amigo entrará com seu novo equipamento e softwares. Quer saber mais sobre essa história? continue lendo 

EMLID RS2 + SOFTWARE GTOPO = SOLUÇÃO DENTRO E FORA DO CAMPO

Por ser um município localizado nas alturas, São Pedro da Serra possui muitas áres de dificil acesso, árvores gigantescas e até mesmo lugares próximos a cachoeiras. E para um trabalho assim, cheio de dificuldades e extrema resistência, nada melhor do que a linha Reach da EMLID. 

Os equipamentos EMLID Reach RS2 formaram uma dupla para entregar tudo que a tecnologia pode ofertar para o mercado topográfico. Com seu app nativo e excelente comunicação entre equipamentos, o RS2 é capaz de suprir todas as necessidades que possam surgir em campo. 

Dispensando o uso de uma Coletora e utilizando o software nativo da EMLID o conjunto de RS2 torna-se a opção mais versátil do mercado, tornando o dia-a-dia em campo muito mais rápido e incrivelmente menos cansativo, pois juntos, pesam menos de 2kg. Adicionados a um bastão de carbono então, mal da para perceber que eles estão junto com você na coleta. 

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Assim como uma coleta precisa necessita de bons RTKS, um bom RTK precisa de boas baterias. E nesse ponto, o RS2 tem de sobra! 

Com sua bateria interna LiFePO4 o equipamento dura até 16 horas contínuas sendo usado como Rover e até 22 horas como Base. Já imaginou? poder trabalhar o dia inteiro sem se preocupar em trocar baterias ou parar para carregar. 

Podia passar o dia inteiro falando com vocês sobre essa incrível ferramente que a EMLID lançou ao mundo, mas o marketing aqui da Geosurvey vai me xingar por estar roubando o espaço deles. 

Então vamos para a segunda aquisição foco que se complementa com esse conjunto de RTKS EMLID.

PPP - para um trabalho onde a conexão seja instável

Como a região possui muitas áreas fechadas, interferência de sinal e até mesmo desníveis gigantesco que causariam uma perda de conexão. Optamos por entregar juntamente com os conjuntos EMLID uma versão vitalícia do software GTOPO. 

GTOPO é o primeiro software de gerenciamento de dados GNSS pós-processados criado no Brasil. O software realiza o processamento de dados GNSS PPK, fornecendo uma vista gráfica com linhas de base e referência (possibilitando cálculos de distância entre pontos), desenho de pontos em Autocad, geração de arquivo de coordenadas e geração de relatório de processamento com todas as informações.

Ou seja, é a solução perfeita para trabalhar em locais inóspitos e instáveis! 

Possibilitando o cliente trabalhar de forma offline e depois fazer a junção dos dados via PPP – Posicionamento por Ponto Preciso, necessitando de somente 1 ponto conhecido em toda a coleta. 

Bom, sem mais delongas, deixo abaixo o vídeo-diário que fizemos também!
Acompanhem nosso blog e nosso canal do youtube: 

O que é NTRIP e como usá-lo

Ntrip

Para realizar um levantamento RTK preciso, normalmente você precisa de um rover e uma base que transmita as correções em tempo real. Se prendendo a sempre ter duas unidades do equipamento ou intercalar com uma Estação Total. Correto? Mentira! 

Você também pode usar sua própria base ou uma base remota usando uma tecnologia chamada NTRIP. 

Que lhe permite possuir somente uma unidade do equipamento RTK e poupar além de muito dinheiro na compra, mas também na questão de peso ao levar seu equipamento a campo, duração de inúmeras baterias e ainda lhe permite uma conectividade muito maior do que utilizar o método tradicional. 

Mas você sabe o que é NTRIP?

O que é NTRIP

O Transporte em Rede de RTCM via Internet Protocol ou rede NTRIP foi desenvolvido pela Agência Federal Alemã para Cartografia e Geodésia em 2004. NTRIP permite que seu rover aceite correções pela Internet sem a necessidade de um segundo receptor local atuando como base. 

O NTRIP inclui três componentes principais do sistema: base, caster e rover do cliente. Normalmente, neste caso, há uma estação de referência estacionária operando continuamente ou CORS. Os dados são então enviados para o caster NTRIP, onde são retransmitidos através da porta Internet para o rover cliente conectado através de uma determinada porta e autorizado. 

Ntrip

Eventualmente, ao usar o NTRIP, você recebe todas essas correções por meio de um modem celular instalado em seu rover. 

Como utilizar o NTRIP

Para obter acesso à rede NTRIP, você precisa entrar em contato com o serviço NTRIP local para criar uma conta. Algumas das redes NTRIP são administradas por estados, algumas são gratuitas, algumas são privadas e são bastante caras quando se trata de taxas de assinatura. 

A Emlid possuí uma rede própria de NTRIP – ela possui uma interface amigável que ajuda você a obter credenciais rapidamente e inseri-las no aplicativo ReachView. Leva apenas alguns passos para registrar e adquirir os dados para o seu ponto de montagem pessoal. O serviço permite trabalhar com uma base e um rover de cada vez gratuitamente.

Uma vez registrado, você receberá uma determinada porta e endereço IP para acessar e ser autorizado pela rede. Você também precisará de um nome de usuário e senha para fazer login na rede.  

Depois de concluir o registro, você poderá usar suas credenciais para conectar seu rover à rede NTRIP e receber conexões. Confira este tutorial em vídeo sobre como conectar seu Reach RS2 ao NTRIP e trabalhar com dados de correção enviados por um modem celular. 

E Geosurvey, que é VRS?

Se você estiver trabalhando com o NTRIP, há uma boa chance de se deparar com este termo. VRS ou Virtual Reference Station, e ela é nada mais que uma ferramenta útil para linhas de base longas. 

A densidade de bases NTRIP e CORS pode variar muito de lugar para lugar. Se a densidade de estações for suficiente, mas você estiver muito longe de qualquer uma delas, o VRS ajuda a eliminar sua linha de base.

Digamos que você esteja a 70 km da estação mais próxima. Ao trabalhar no modo RTK, essa linha de base é bastante longa. Para criar um VRS, seu rover envia dados de volta ao caster NTRIP. O NTRIP permite unir os dados do seu rover e os dados das densas bases NTRIP e modela uma base virtual próxima a você. Assim, sua linha de base passará de 70 km para 0 km. 

A eliminação de uma linha de base ajuda a estabelecer uma solução fixa mais rapidamente e a mantê-la estável. VRS é especialmente útil para Reach RS+. 

VRS

PRÓS E CONTRAS de utilizar NTRIP

NTRIP é um método muito útil para implementar ao trabalhar em RTK. No entanto, tem suas vantagens e desvantagens. 

Vantagens: 

  • Alta precisão absoluta. Com as correções do NTRIP, você obtém alta precisão em seus dados. 
  • Não há necessidade de uma base local . Você pode trabalhar com apenas um rover e ainda realizar um levantamento preciso.
  • Correção rápida . A conexão com a Internet ao NTRIP ajuda você a encontrar a solução de correção mais rapidamente.

Desvantagens: 

  • Taxas . Algumas redes NTRIP são privadas ou para uso governamental especial, então você precisa pagar para usá-las. Às vezes pode ficar muito caro, então faça sua pesquisa com antecedência. 
  • Ser dependente da Internet . O NTRIP só funciona via Internet, então você precisa da cobertura da rede celular para usá-lo. Isso significa que se o campo de levantamento estiver além da cobertura da Internet, o NTRIP não estará disponível. 

Sua decisão de usar ou não o NTRIP depende principalmente do seu caso particular e das condições em que você vai trabalhar. 

Como escolher seu GNSS RTK

Como escolher seu GNSS RTK

O Sistema Global de Navegação por Satélite ou GNSS influencia todos os setores: navegação, agricultura, construção, arqueologia e até mesmo no ramo da aviação.

Sendo que no ramo da geomensura, tornou-se a ferramenta chefe de todo o procedimento da coleta de posições e dados sobre os mais variados projetos.

Neste artigo, descobriremos como o posicionamento GNSS e a técnica cinemática em tempo real (RTK) relacionada funcionam no mercado da topografia e geomensura.

E como funciona o posicionamento com GNSS

Antes de prosseguirmos com o RTK, é essencial entender a ideia geral por trás dos métodos de posicionamento. Todo o sistema GNSS é baseado na medição de quanto tempo leva para um sinal viajar de um satélite para o receptor. 

Você pode determinar sua posição no planeta, conhecendo as órbitas precisas dos veículos espaciais (as efemérides) e os tempos de viagem de pelo menos quatro satélites – para primeiro formar a área e depois determinar a localização exata encontrando o ponto onde todas as esferas se cruzam . Para obter uma visão mais detalhada do posicionamento, confira nosso vídeo Posicionamento com GNSS. 

GNSS RTK

Quando você determina sua posição, você pode se perguntar o quão precisa ela é. A maioria dos receptores GNSS ou GPS, como o que você pode encontrar em seu smartphone ou na maioria das plataformas robóticas, determina sua posição com precisão de 2 a 4 metros. Muito útil para você encontrar a loja que procurava, utilizando por exemplo o Google Maps. No entanto, a estimativa de precisão é muito baixa para usarmos em levantamentos topográficos, e então, qual seria a solucão? 

Usar um equipamento RTK

Real-Time Kinematic (RTK) é a técnica que elimina o máximo possível sw erross e fornece resultados precisos e dados de posição aprimorados com resolução de centímetros e até mesmo, em condições perfeitas, centésimos de milímetros (0.0001 cm)

Quando o sinal dos satélites viaja em direção ao receptor, ele percorre 20.200 km de ionosfera e atmosfera até a Terra. O efeito ionosférico diminui significativamente o sinal e também pode perturbá-lo no caminho. Além disso, muitos fatores, como nuvens, obstáculos e/ou magnetismo podem afetar o tempo de viagem e aumentar o erro de posição.

Para lidar com esses problemas, o RTK vem em socorro. Para RTK, você precisa de dois receptores GNSS: um ficará estático e se chamará de “estação base”, o outro estará em movimento e será o “rover”. Enquanto ambos os receptores observam os mesmos satélites simultaneamente, a estação base estática é colocada em um ponto com coordenadas conhecidas (um ponto de referência ou um ponto medido previamente).

Levando em conta as coordenadas conhecidas e recebendo sinais de satélite, a base transmite as correções para o rover em movimento. Desta forma, o rover pode obter um posicionamento preciso de um centímetro. A ideia é simples, mas o poder está na matemática aqui.

Você não precisa necessariamente de duas unidades para RTK o tempo todo. Você também pode executar RTK com apenas um rover. Nesse caso, você precisará de serviços locais que compartilhem correções de base pela Internet e são chamados de NTRIP. 

Atuando como uma estação base, o serviço NTRIP transmite as correções ao seu rover, dispensando que você tenha uma unidade como “estação base”. Se você precisar fazer um levantamento em uma área sem cobertura de Internet necessária para correções NTRIP, há outra solução para você.

A técnica PPK ou Post-Processed Kinematic funciona praticamente como o RTK, mas sem uma conexão em tempo real entre a base e o rover. Em vez disso, ambas as unidades registram dados brutos durante a pesquisa e, em seguida, esses logs são processados ​​juntos no software PPK. Precisando somente ter um ponto ja conhecido, para fazer o cruzamento das informações coletadas e informação já disponíveis.

Como escolher o melhor GNSS RTK

Os receptores RTK podem diferir pelo número de bandas de frequência com que trabalham. Existem receptores de banda única e multibanda para RTK. Ambos os receptores são capazes de precisão no nível do centímetro. 

A diferença é que mais fatores podem influenciar a solução de correção estável no receptor de banda única, como uma linha de base entre uma base e um rover, a visão do céu e o ambiente ao redor. Portanto, a escolha do receptor depende principalmente das suas condições de trabalho.

GNSS RTK

As unidades multibanda funcionam com várias bandas de frequência. Quanto mais sinais estiverem disponíveis, menos tempo será necessário para obter uma solução fixa. 

Atualmente, fazem parte do sistema GNSS os sistemas:

  • GPS – EUA;
  • GLONASS – Rússia;
  • GALILEO – Europa;
  • BEIDOU (COMPASS) – China;
  • SBAS (Sistema de correção de sinais). 

Os receptores multibanda Reach RS2 requerem ~5 segundos para obter uma solução fixa. Os receptores multibanda também podem manter a solução de correção confiável mesmo com uma visão do céu parcialmente bloqueada e trabalhar em uma linha de base mais longa. Para saber mais sobre a diferença, dê uma olhada em nosso artigo Single-Band vs. Multi-Band .

GNSS RTK

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Aproveite que estamos com uma super condição no conjunto de Emlid Reach RS2!